Aluna do curso de cabeleireiro, Ingrid Caroline, 13 anos, estava radiante com a formatura. “Conheci o curso através da minha mãe que participou da turma de 2009 e gostei. Nas férias eu ia para as aulas com minha mãe e adorava. Em fevereiro quando abriu inscrição para o curso, eu logo me inscrevi. Já faço escova, faço tintura, corto o cabelo da minha mãe, da minha madrinha e até já fiz o cabelo da inspetora da escola onde estudo. Com 13 anos eu já tenho um certificado de conclusão de curso de cabeleireiro, estou muito feliz por isso”, contou a jovem.
As aulas dos cursos aplicados nos Cras são gratuitas e abertas a homens, mulheres, jovens e idosos. O aposentado Ruy Candido da Rocha ficou sabendo do curso através de um programa de rádio. Eu tenho 68 anos, há 13 estou aposentado e nunca fiquei parado, sempre procurei não ficar encostado esperando a vida passar. Fazer este curso de cabeleireiro foi ótimo pra mim, descobri que mesmo na terceira idade sou capaz de aprender ainda. Além de aprender uma nova profissão, consegui despertar o interesse em minha esposa, em fazer inscrição na próxima turma de confeitaria”, disse o único homem da turma.
A ex-aluna Maria Angélica era outra que não conseguia esconder sua satisfação. Ela fez curso de cozinha industrial e auxiliar de escritório e já está trabalhando. “Quero agradecer a Deus por essa oportunidade. Me esforcei e hoje estou trabalhando. É uma vitória”, disse. Ceridaura Rodrigues Barbosa, 38, fez dois cursos simultaneamente: confeitaria e bijuteria (que também dá noções de bordado). Ela estava na fila de espera do Cras para inclusão no Programa de Atendimento Integral à Família (PAIF), para receber o recurso da cesta básica. Ao ingressar nos cursos ela tomou a iniciativa de pedir que fosse excluída da fila de espera. “Com a soma do trabalho que já realizava e com a renda gerada com o que aprendeu a fazer, não precisa mais entra no programa”, contou a subsecretária Márcia Brandão. Maria Helena Garcia da Silva Medeiros assegurou que superou a depressão depois que passou a ingressar no curso de bijuteria. Atualmente, ela é instrutora do mesmo curso no projeto social da Empresa Sonoleve, em Nova Iguaçu.
Todos os alunos receberam certificado de conclusão dos cursos. A partir do próximo dia 19 de, estarão abertas novas inscrições para as oficinas profissionalizantes no Centro de Educação e Cidadania - CECI, Estrada Feliciano Sodré, 2931, Juscelino, das 9h às 17h.
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