domingo, 14 de fevereiro de 2010

Conheça um pouco da história de Mesquita

(TEXTO RETIRADO DA PÁGINA OFICIAL DA PREFEITURA DE MESQUITA)

Há 500 anos, a cidade de Mesquita era habitada por “jacutingas”, apelido dado aos índios pelos colonizadores. Acredita-se que o nome possivelmente surgiu porque se enfeitavam com penas de jacu branco, um tipo de ave parecida com a galinha e muito comum na região naquela época.

A decadência dos jacutingas começou quando passaram a participar, junto com outras nações indígenas, de um movimento chamado Confederação de Tamoios. O motivo deste movimento foi a revolta dos índios diante da ação violenta dos portugueses, provocando mortes e escravidão.

Na língua do Tupinambás "Tamuya" quer dizer "o avô, o mais velho, o mais antigo", por isso essa Confederação de chefes chamou-se Confederação dos Tamuya, que os portugueses transformaram em Confederação dos Tamoios.

A guerra entre índios e portugueses, seguida de doenças, contraídas pelo contato com o branco, dizimou centenas de índios, que lutaram para resistir à escravidão. O bairro de Jacutinga é o único em toda a Baixada Fluminense que ainda preserva a memória dos valorosos indígenas.

Fazendo uma viagem de volta ao tempo descobriremos que nossas terras já foram verdes, laranjas: verde dos canaviais, depois a cor que passou a predominar foi a dos laranjais. Por volta de 1700 um engenho já funcionava na descida da Serra da Cachoeira, produzindo açúcar e aguardente com mão-de-obra escrava.

O engenho era situado onde hoje temos o Parque Municipal e seu proprietário era o Capitão Manoel Correa Vasques. As terras de Cachoeira passaram por vários donos, até que foram parar nas mãos de Jerônimo José de Mesquita, o primeiro Barão de Mesquita, e, mais tarde, nas mãos de seu herdeiro, Jerônimo Roberto de Mesquita, que viria a ser o segundo Barão de Mesquita.
Em 1884, quando a Estrada de Ferro chegou às terras, a parada de trem passou a se chamar Barão de Mesquita. Nessa época as fazendas começaram a não dar mais lucros, principalmente por conta da abolição dos escravos, e a fazenda da Cachoeira foi vendida e transformada em chácaras de plantio de laranjas. No início do século XX surgiram as olarias, atraídas pela qualidade do barro e por áreas alagadas da região

Durante muitos anos a paisagem de Mesquita foi formada por laranjais, olarias e poucas residências. Por volta de 1940 a população atingia cerca de 9.109 mil habitantes, mas a decadência na produção de laranjas provocou a venda das chácaras e começaram a surgir os primeiros loteamentos, entre o pé da Serra e a Estrada de Ferro.

Pouco a pouco as olarias também deram lugar aos loteamentos e, em 1950, a população triplicou para 28.835 mil habitantes.

No final da década de 40 e início dos anos 50 começaram a se estabelecer, em Mesquita, fábricas que ajudaram a impulsionar a economia da região: BRASFERRO, metalúrgica de grande porte, a IBT, também metalúrgica e a PUMAR, indústria de sombrinhas. Começava o período de industrialização que iria empregar centenas de moradores mesquitenses.

Histórias de lutas, alegrias e tristezas são contadas pelos viajantes e moradores mais antigos que passaram ou viveram nessas terras. Pessoas que foram testemunhas de uma Mesquita rica em florestas, de residências grandes e arejadas; que escutaram o apito da locomotiva pela primeira vez e viram fábricas serem erguidas, contribuindo para o desenvolvimento econômico da Baixada Fluminense.

3 comentários:

Unknown disse...

Alem da Brasferro e Pumar. existiam em Mesquita,outras grandes Empresas como: A Sonarec, fábrica de Vagões de Cargas,utilizado pelas grandes ferrovias do País, A Fábrica de Massas e Biscoito Mensageiro,todas localizadas no Centro, nas ruas Ester,hoje Maria Mendes Vechi,( mulher de Artur de Oliveira Vechi, proprietários da Brasferro ) e rua Feliciano Sodré, onde concentravam-se as maiores empregadoras do Cidadão Mesquitense.

Unknown disse...

Olá pessoal,boa tarde. Meu nome é Leandro e sou morador novo aqui de Mesquita. Acontece que uma professora da faculdade nos pediu para fazer umtrabalho sobre a origem do nome de minha rua e como se chamava antes... moro na rua Rodolpho Pessoa. Já tentei de tudo na net e não achei nada... se alguém souber de alguma coisa que possa ajudar ficarei muito grato!!!!

Unknown disse...

bom bora melhorar mesquita pra melhor ter
uma rodoviaria , shopping e muito mais....

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