terça-feira, 1 de março de 2011

Mesquita encerra mês de campanha contra hanseníase



Fotos: Zaqueu Batista

A Secretaria Municipal de Saúde de Mesquita realizou, no último domingo, o encerramento da Campanha de Combate à Hanseníase de 2011. A população recebeu folders e explicações detalhadas sobre as formas de contágio e tratamento da doença. Ao longo de todo o mês de fevereiro, várias secretarias, em parceira com entidades da sociedade civil,
auxiliaram na campanha.

Entre as atividades realizadas, destacam-se a panfletagem nas estações de trem, nas praças públicas e nas escolas municipais. Tudo com o objetivo de garantir um diagnóstico precoce da doença. "Muitas pessoas nos perguntam se hanseníase mata, por conta do nome tão feio. Costumamos dizer que mata sim, mas socialmente. A pessoa fica sem vontade de sair de casa, de conversar com os outros, acaba se isolando", alerta Vanusa Lima, coordenadora do Programa de controle da Hanseníase em Mesquita.

A Hanseníase é uma doença de caráter comunitário e de longo período de incubação, ligada diretamente às condições de vida da população. Quando não está em tratamento, é transmitida por vias respiratórias. Porém, com o início do tratamento, não existe mais perigo de transmissão. Não se pega hanseníase através de abraços, apertos de mão e outras manifestações de carinho. Os principais sintomas são manchas e caroços na pele dormentes.

Quem quiser ajudar como voluntário na campanha pode se inscrever no Centro Municipal de Saúde, localizado na Rua Paraná, nº 557, no Centro de Mesquita. Segundo Vanusa Lima, a maior carência é de multiplicadores de informação, ou seja, pessoas treinadas para divulgarem informações a respeito da doença e seu tratamento. Vale lembrar que hanseníase tem cura e o tratamento é gratuito.

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